Oi, tudo bem? Hoje eu quero conversar com você sobre um tema que, olha, já me pegou de jeito algumas vezes: a solidão. Sabe aquele vazio que às vezes bate no peito, mesmo estando no meio de um monte de gente? Pois é, não sou só eu ou você que sentimos isso. Acredita que 1 em cada 6 pessoas no mundo passa por essa sensação? Vamos falar sobre o que é isso, como afeta a gente e o que dá pra fazer pra sair desse buraco. Pega um café, senta aqui comigo, e bora entender essa história juntos.
O que é essa tal de solidão, afinal?
Antes de tudo, deixa eu te contar uma coisa: solidão não é só estar sozinho. Às vezes, você tá na sala com a família ou no trabalho com os colegas e, mesmo assim, parece que tá faltando algo. É aquele sentimento de não se conectar, de não se sentir parte do que tá rolando. Já sentiu isso? Eu já, principalmente quando me mudei pra uma cidade nova e não conhecia ninguém. É como se você fosse um estranho no meio da festa.
A solidão aparece de jeitos diferentes. Pode ser depois de perder alguém querido, tipo um avô ou até um amigo que se afastou. Ou quando você muda de lugar e não tem com quem trocar ideia. Até mesmo na escola, sabe? Aquele adolescente que não acha seu cantinho no grupo. É mais comum do que a gente imagina.
Ela tá em todo lugar
Agora, olha só esses números que eu achei: a Organização Mundial da Saúde diz que 16% das pessoas no planeta sentem solidão. Isso é mais de um bilhão de gente! Entre os mais velhos, tipo nossos avós, 1 em cada 3 se sente assim. E os jovens? 25% deles também. Não é louco pensar que, de cada 4 adolescentes que você conhece, 1 pode estar lidando com isso?
E não é só aqui no Brasil, não. Em países mais pobres, 24% das pessoas sentem isso, enquanto nos mais ricos é 11%. Nos Estados Unidos, 1 em cada 3 adultos tá nessa. Ou seja, não importa onde você mora ou quantos anos tem, a solidão pode te pegar.
Como ela mexe com a gente
Mas espera aí, não é só uma questão de se sentir triste. A solidão bagunça a vida de verdade. Já ouviu falar que ela pode fazer mal pro coração? Pois é, quem vive isolado tem mais chance de ter problemas cardíacos. E não para por aí: depressão, ansiedade, até diabetes e demência podem aparecer por causa disso. Eu li que ela aumenta em 30% o risco de morrer mais cedo. Caramba, né?

Eu mesma já senti isso na pele. Teve uma época que eu tava tão sozinha que não tinha ânimo pra nada. Dormia mal, vivia ansiosa. Não é exagero dizer que a solidão é tipo um veneno silencioso. Ela vai minando a gente aos poucos.
E tem mais: pras crianças e adolescentes, isso atrapalha até na escola. Quem se sente sozinho tem mais chance de tirar notas baixas. Pros adultos, pode complicar no trabalho. Imagina só o quanto isso custa, não só em dinheiro, mas em felicidade.
Histórias que a gente entende
Pra deixar isso mais real, pensa comigo. Conhece alguém que se mudou pra outro lugar e ficou perdido no começo? Eu já passei por isso, e olha, não é fácil. Você chega, não conhece ninguém, e parece que todo mundo já tem seu grupo fechado. Ou então, pensa num avô ou avó que perdeu o parceiro de tantos anos. De repente, a casa fica quieta demais. E aquele colega da escola que nunca tá nas rodinhas? São coisas que acontecem todo dia, pertinho da gente.
Dá pra fazer algo contra a solidão?
Agora vem a boa notícia: tem jeito de enfrentar isso! Não precisa ficar preso nesse vazio. Vamos por partes, tá? Primeiro, o que você pode fazer por você mesmo. Já tentou ligar pra um amigo que não vê há um tempo? Ou mandar uma mensagem praquele parente que sempre te faz rir? Parece bobo, mas funciona.
Outra ideia é se jogar em algo com mais gente. Tipo, entrar num grupo de corrida no parque ou num clube de leitura. Eu comecei a fazer aulas de pintura uma vez, só pra sair de casa, e acabei conhecendo umas pessoas legais. E a tecnologia? Pode ser uma aliada. Um videochamada com alguém querido já muda o dia.
Se a coisa apertar, não tem vergonha nenhuma em pedir ajuda. Conversar com um psicólogo me ajudou muito numa fase difícil. É como tirar um peso das costas.
E o que a sociedade pode fazer?
Mas não é só com a gente, sabe? Tem coisas que precisam mudar em cima, nas grandes decisões. Já pensou como seria bom ter mais lugares pra se encontrar? Parques, praças, centros comunitários – tudo isso ajuda. Aqui no meu bairro, tem um grupo de caminhada que reúne todo mundo, desde os mais novos até os mais velhos. Faz diferença.
E os governantes? Podiam investir mais em saúde mental, pra todo mundo ter acesso a um apoio quando precisar. Na Suécia, por exemplo, eles tão fazendo um trabalho massa. Crianças e adolescentes ganham uns cartões pra participar de atividades em grupo, tipo esportes ou teatro. E ainda querem tirar os celulares das escolas, pra incentivar a conversa cara a cara. Achei isso o máximo!
Um exemplo pra inspirar
Falando na Suécia, deixa eu te contar mais sobre o que eles tão fazendo, porque é bem interessante. Lá, o governo olhou pra solidão e disse: “Vamos resolver isso juntos”. Além dos cartões pras crianças, eles tão criando campanhas pra mostrar que conexão importa. E a ideia de banir celular na escola? É pra evitar aquele bullying virtual e fazer os alunos se falarem mais. Eu fico imaginando se isso rolasse aqui – será que ia dar certo?
Um empurrãozinho pra sair do buraco
Então, o que eu quero te dizer é o seguinte: a solidão é pesada, sim. Ela machuca, cansa, e às vezes parece que não tem saída. Mas tem. Não é da noite pro dia, claro, mas com pequenos passos a gente chega lá. Um dia eu resolvi chamar uma amiga pra tomar café, mesmo estando meio pra baixo. Sabe o que aconteceu? A gente riu tanto que eu esqueci o peso que tava sentindo.
E você, o que acha de tentar algo novo? Pode ser só dar um “oi” pra alguém ou ir num evento no bairro. Às vezes, uma coisinha simples já acende uma luz no fim do túnel. A gente não precisa enfrentar isso sozinho – nem eu, nem você, nem ninguém.

Olha, a solidão tá aí, rondando 1 em cada 6 de nós. Ela traz problemas sérios, desde o coração até a cabeça, e custa caro pra todo mundo. Mas o mais legal é que dá pra lutar contra ela. Seja com um papo amigo, um rolé em grupo ou uma mãozinha de quem entende do assunto. E, ó, se depender de mim, eu te digo: bora se conectar mais, porque ninguém merece viver no silêncio. Que tal começar hoje?