Ei, tudo bem? Hoje eu quero conversar com você sobre algo que pode mudar a forma como você encara seus treinos: nutrição esportiva. Não sei se você já parou pra pensar nisso, mas o que você come tem um impacto enorme no seu desempenho, seja na academia, na corrida ou até jogando bola com os amigos. Eu mesma já passei por isso — treinava que nem louca, mas às vezes parecia que o corpo não acompanhava. Foi aí que percebi que não basta só suar a camisa; tem que alimentar o motor direitinho também.
Vou te explicar tudo de um jeito simples, como se a gente estivesse tomando um café. Nada de termos complicados ou aquele papo chato de cientista. Vamos falar de comida, energia e como fazer seu corpo render mais, com exemplos que você já vive no dia a dia. Prontinho pra começar? Então vem comigo!
Por que nutrição esportiva importa?
Sabe quando você está no meio de um treino e de repente bate aquele cansaço que não explica? Ou quando você dá tudo de si, mas no dia seguinte parece que um caminhão passou por cima? Pois é, muitas vezes o problema não é o treino em si, mas o que você tá colocando no prato. Nutrição esportiva é tipo o segredo pra fazer seu corpo funcionar como uma máquina bem ajustada.
Não é só comer salada ou evitar doce. É sobre entender o que seu corpo precisa pra ter energia, se recuperar e até evitar machucados. Se você corre, pedala, levanta peso ou só quer se sentir bem, o jeito que você se alimenta pode te levar mais longe. Eu, por exemplo, já notei diferença só de caprichar no café da manhã antes de sair pra correr. E você, já sentiu que algo tá faltando na sua rotina?
O básico: o que é isso de nutrição esportiva?
Deixa eu te contar de um jeito bem direto: nutrição esportiva é descobrir quais alimentos te ajudam a treinar melhor e se sentir bem depois. Não é uma dieta da moda, nem aquele papo de “corte tudo que é gostoso”. É mais sobre escolher o que comer e quando comer, dependendo do que você faz — se é uma corridinha leve ou um treino pesado de musculação.
Pensa assim: seu corpo é como um carro. Se você coloca um combustível ruim ou deixa o tanque vazio, ele não vai correr bem, né? A comida é esse combustível. E o legal é que isso muda conforme o que você quer: ganhar músculo, correr mais rápido ou só ter disposição pra aguentar o dia. Vamos ver agora o que faz esse motor girar.
Os “grandes chefes” da energia: carboidratos, proteínas e gorduras

Tudo começa com o que chamam de macronutrientes. São as coisas que seu corpo usa em quantidade pra te dar força. Vou te explicar cada um como se fosse uma peça do quebra-cabeça.
Carboidratos: o gás do seu tanque
Carboidratos são o principal “combustível” pra quem treina. Eles vêm de coisas como arroz, pão, batata, frutas. Quando você come isso, seu corpo guarda uma energia chamada glicogênio nos músculos. Aí, na hora do exercício, é esse estoque que te faz correr, pular ou levantar peso sem desmaiar.
Tem dois tipos principais:
- Os rápidos, tipo frutas ou mel, que te dão um gás na hora. Ótimo pra antes de um treino curtinho.
- Os lentos, como aveia ou batata doce, que liberam energia devagarinho e te seguram por mais tempo.
Eu, por exemplo, adoro uma banana antes de correr. É prático e já sinto a diferença. E você, costuma comer algo antes de treinar?
Proteínas: o conserto dos músculos
Depois de treinar, seus músculos ficam meio “quebrados” — não de um jeito ruim, mas porque você exigiu bastante deles. Aí entram as proteínas pra consertar tudo e deixar eles mais fortes. Você pega proteína em coisas como frango, ovo, peixe, feijão ou até um shake.
Quem faz musculação precisa caprichar nisso. Já reparou como tem gente na academia tomando shake logo depois do treino? É pra ajudar os músculos a se recuperarem rapidinho. Eu mesma já testei isso e senti menos dor no dia seguinte.
Gorduras: energia pra ir longe
Gordura não é vilã, tá? Ela é tipo uma reserva de energia pra quando você faz algo mais leve ou demorado, como uma caminhada longa. Além disso, ajuda o corpo a usar algumas vitaminas. As melhores vêm de abacate, nozes, azeite — coisas gostosas, né? Só não exagera nas frituras, porque aí já é outra história.
O segredo é equilibrar esses três — carboidratos, proteínas e gorduras. Cada pessoa precisa de uma mistura diferente, dependendo do que faz. Um amigo meu que corre maratona come mais carboidrato, já eu, que gosto de musculação, capricho na proteína.
Os “pequenos ajudantes”: vitaminas e minerais
Além dos “grandes chefes”, tem os micronutrientes, que são as vitaminas e os minerais. Eles não dão energia direto, mas mantêm tudo funcionando direitinho. Vou te dar uns exemplos pra você entender como eles ajudam.
- Vitamina D: Boa pros ossos e músculos. Pega um solzinho ou come peixe, ovo.
- Vitamina C: Ajuda a se recuperar e manter a pele firme. Tem em laranja, morango, pimentão.
- Cálcio: Pra ossos fortes e músculos que se mexem bem. Leite, brócolis, sardinha têm bastante.
- Ferro: Leva oxigênio pros músculos. Carne, feijão e espinafre são ótimos.
Já aconteceu de você se sentir cansado demais sem motivo? Pode ser falta de algum desses. Eu já tive isso com ferro — comia pouco feijão e vivia mole. Aí mudei e melhorei rapidinho.
Água: o que não pode faltar nunca
Agora, vamos falar de algo que parece bobo, mas é essencial: água. Sem ela, seu corpo simplesmente não aguenta. Quando você sua, perde água e uns sais que ajudam os músculos a funcionar. Se não repuser, vai sentir cansaço, câimbra, até a cabeça fica confusa.
Minhas dicas são simples:
- Bebe um copão de água umas duas horas antes do treino.
- Durante, vai tomando uns goles a cada 15 minutos ou assim.
- Depois, repõe tudo que perdeu — se suou muito, pode até usar uma bebida tipo isotônico.
Eu já esqueci de me hidratar direito numa corrida e quase desisti no meio. Não cometa esse erro, hein!
Suplementos: será que eu preciso?
Você já deve ter visto propaganda de suplemento — whey, creatina, essas coisas. Mas será que é pra todo mundo? Olha, eles podem ajudar, sim, mas não são mágicos. O principal é comer bem. Suplemento é só um empurrãozinho.
Por exemplo:
- Whey protein: Bom pra quem não consegue comer muita proteína no dia a dia.
- Creatina: Dá uma força extra pra treinos pesados.
- Ômega-3: Ajuda o corpo a se recuperar e ficar menos inflamado.
Eu já usei whey quando tava corrido e não dava pra cozinhar. Mas sempre falo com um nutricionista antes, porque cada caso é um caso.
O timing: comer na hora certa
Sabe o que eu aprendi com o tempo? Não é só o que você come, mas quando você come. Isso faz diferença pra caramba.
- Antes do treino: Algo leve com carboidrato e um pouco de proteína, tipo pão com ovo ou iogurte com fruta, umas duas horas antes.
- Durante: Se for algo longo, como uma corrida de uma hora, um pedaço de fruta ou gel de energia ajuda.
- Depois: Mistura carboidrato e proteína logo após, tipo arroz com frango ou um shake com banana.
Testei isso e vi meu corpo responder melhor. E você, já pensou no timing das suas refeições?
Acompanhando o progresso
Pra saber se tá funcionando, eu gosto de anotar o que como. Pode ser num caderninho ou num aplicativo. Aí vejo como meu corpo tá reagindo — se ganhei força, se tô menos cansado. Às vezes, ajustar uma coisinha já muda tudo.
Aprender mais faz diferença
Quanto mais você entende sobre comida, mais fácil fica escolher o que é bom pra você. Eu comecei lendo umas coisas na internet, conversando com amigos que entendem do assunto. Um nutricionista também pode te guiar direitinho. Conhecimento é poder, né?

Pra fechar
Olha, nutrição esportiva não é só pra atleta profissional. É pra qualquer um que quer se sentir melhor e ir mais longe. Comida é seu parceiro de treino, não um inimigo. Comece devagar — uma mudança aqui, outra ali — e veja como seu corpo agradece. Eu comecei assim e hoje não volto atrás.